Um Estranho No Ninho

Um Estranho No Ninho
Um papagaio de pirata cheio de dentes, que provocou um mistério

Biodiversidade ameaçada

Biodiversidade ameaçada
O ano internacional da biodiversidade, 2010, não é até agora um momento de boas notícias. O que esperar?

Orcas. Assassinas Ou Vitimas?

Orcas. Assassinas Ou Vitimas?
TV Oceanos. No Discovery Channel o documentário fascinante sobre essa bela criatura

Toda a força do Atlântico

Toda a força do Atlântico
O mar e suas facetas. Viver no mar nem sempre é fácil e agradável

Quebra-gelo Nuclear Russo

quarta-feira, 20 de junho de 2012

O Peixe-Bolha

quarta-feira, 6 de junho de 2012


Por Leco Schain - A cara não ajuda muito, nem o aspecto gelatinoso. O peixe bolha (Psychrolutes marcidus) vive a 900 m de profundidade na costa leste australiana. Ninguém o vê direito, coitado. Mede até 12 cm. O bicho nem caça - fica flutuando, à espera de alimentos. Vida boa. Mas o peixe mais feio do mundo corre perigo, denunciam ambientalistas australianos.

A pesca desenfreada de caranguejos e lagostas provoca um desequilíbrio geral na cadeia alimentar que pode fazer com que o peixe bolha suma do mapa. Falta comida pra ele. Ele consome plantinhas e peixes bem menores que ele.

Está rolando na Austrália até abaixo-assinado para que o animal gelatinoso, com essa aparência de humano órfão, permaneça vivo. É o mico leão do Pacífico.

O Peixe

O peixe-bolha é um animal considerado estranho para muitas pessoas e está na lista dos mais exóticos do mundo. Por sua estética não muito convencional, é chamado de feio e esquisito pelos leigos. A história do peixe-bolha não se resume a uma simples observação, mas a toda uma vida de animal, que como qualquer outro, tem várias características. Aqui você saberá um pouco mais sobre o peixe-bolha com nossas dicas. Veja e confira mais informações sobre este e outros animais que também são considerados esquisitos, mas que enriquecem a nossa fauna tão diversificada!

Onde encontrar

O peixe-bolha raramente é visto. Isso porque o acesso dos pesquisadores, que é na costa da Austrália e Tasmânia, se dá em grandes profundidades. Ele está localizado em profundidades tão amplas que sua pele adaptou-se a uma espécie de forma de gelatina. A evolução e outros aspectos do peixe-bolha não foram bem estudados nem descobertos até o presente momento, pois é ainda raro no meio dos estudos de animais marinhos, já que se trata de um animal muito inacessível e sem aparentemente qualquer benefício para o ser humano por substâncias que estejam presentes em seu interior.

Família e Parentes do Peixe-Bolha

A água viva é um parente próximo do peixe-bolha, e esse sim é um animal que podemos ver com muito mais facilidade. A densidade do corpo do peixe-bolha é menor que a da água, mas pouca coisa. Os músculos são quase inexistentes, sendo que ele nada a partir das correntes marítimas, sem muita escolha para onde quer ir.

ACORDAMOS!

terça-feira, 5 de junho de 2012


Voltar a postar. Era essa uma vontade danada que dava a cada vez que via o blog da equipe jogado às traças. Bem, refaremos a equipe e tentaremos recolocar ele na linha.

A ideia ganhou força na sexta-feira passada, ao voltarmos do dia de campo com a criançada do Projeto Pre-Amar. No meio de toda aquela curiosidade, pudemos ver que há espaço para descobertas. Que um dia mostrando aos pequenos a maravilha que é o nosso planeta, pode ser a porta de entrada para um mundo fascinante e cheio de riquezas.

Nesse mundo tomado por acesso fácil as mais diversas fontes de informação, cremos que existem aqueles que buscam um determinado tipo de informação, mas não a coisa técnica e cheia de complicações. Não palavras rebuscadas e que muitas vezes provocam a fuga dos que só desejam saber um pouco mais a respeito desse nosso mundo.

Aos poucos, o blog irá ganhar a nova forma, a nova cara. Preservaremos as "postagens diários" do pessoal da Base 02, como forma de fazer conhecer a parte terrestre de nossas atividades.

Um grande abraço à todos os que participaram e participam da Oceanos Brasil e aos nossos leitores.

Tigre da Sumatra

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O zoológico Taronga, em Sydney, na Austrália, apresentou nesta terça-feira três filhotes de Tigre de Sumatra nascidos em agosto. Os filhotes, que apareceram ao lado da mãe, Jumilah, poderão ser visitados a partir desta semana.


O Tigre de Sumatra é uma das espécies de tigre mais raras do mundo. Atualmente há menos de 400 tigres de Sumatra vivendo na natureza. Ativistas ambientais dizem que os animais estão perdendo de seu habitat natural por causa do desmatamento para a exploração de madeira ou para a plantação de palmeiras.


fonte: Terra

AZUL

quarta-feira, 29 de setembro de 2010


Fantástica noção do que é o homem no contexto da natureza.

HIPOPÓTAMO PIGMEU

terça-feira, 20 de julho de 2010

O hipopótamo-pigmeu (Hexaprotodon liberiensis) está entre as 564 espécies que entram dentro da nova definição de animais incomuns. O projeto Edge, da Sociedade Zoológica de Londres, vai se concentrar em cem.  

Imagem: Zoological Society of London

Da BBC Brasil

TRISTE FIM

O golfinho branco do rio Yangtzé (Lipotes vexillifer) é o cetáceo mais raro do mundo. Segundo pesquisadores, podem restar apenas 13 indivíduos na natureza. A espécie teria se diferenciado dos botos do rio Amazonas há cerca de 20 milhões de anos.  

Imagem: Stephen Leatherwood

Da BBC Brasil

RARIDADE... ESPERANÇA

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Por Leco Schain - 

Em notícia do UOL.

O lóris-delgado-vermelho ou lóris-delgado-da-Planicie-Horton (Loris tardigradus nycticeboides) é tão raro que se acreditava extinto. Esta imagem é seu primeiro registro fotográfico. 

O mamífero de 20 centímetros de comprimento foi fotografado nas florestas montanhosas da parte central do Sri Lanka por pesquisadores da Sociedade Zoológica de Londres. 

O animal pertence a uma de duas subespécies de lóris-delgado-vermelho, ambas ameaçadas pela perda de hábitat.
Seus grandes olhos lhe dão excelente visão noturna, o que lhe permite caçar insetos no escuro.
Os lóris são primatas, como humanos e macacos, mas pertencem a um grupo mais primitivo, chamado de pró-símios.

Foto BBC Brasil

VIVENDO E APRENDENDO

domingo, 18 de julho de 2010

Por Willie Tedesco -

Depois de muito tempo volto a postar no Oceanos. Andei muito ocupado em junho e julho. É que saio de férias no final desse mês e pretendo deixar todas as minhas atividades bem adiantadas, de maneira que o Hugo e o Marcelo, que assumirão meu posto, possam ficar tranquilos e só fazer a manutenção básica.

Nesse período eu acabo percebendo como o tempo passa rápido. Faz um ano que eu estou aqui, já se passou um Natal, um Ano Novo, um Carnaval e uma Páscoa. É muito tempo e muita experiencia adquirida, não só na minha área, mas também acumulativa, já que acabamos nos envolvendo com o trabalho do outro e a troca de informações é constante. Hoje eu sei muito mais do ambiente marinho do que ao sair da faculdade.

Mas eu acho que aprendi muito mais no viver. Estar aqui, numa região nova e com uma realidade bem diferente da que sempre vivi me dá a oportunidade de conhecer muito mais das pessoas, dos costumes e da maneira de encarar a vida. Com certeza mudei bastante e espero mudar ainda mais.

Foto - Natura

RUIM PARA QUEM?

sábado, 17 de julho de 2010

Por Leco Schain -

E continuamos mais do que nunca a depender dos humores do tempo. Esse mês os nossos trabalhos arrastam-se morosamente em virtude das condições meteorológicas. Normalmente temos tido dias em que navegar se faz um risco. Creio que desde a data em que me juntei a equipe, tem sido esse período o que mais passei em terra. Também vejo que acabei virando assíduo frequentador de sites meteorológicos. Tanto, que o pessoal anda me chamando de: "o moço do tempo".

Nesses dias temos nos dedicado a atividades outras e até enveredado por caminhos nunca antes trilhados e isso é bom. Tem me enriquecido bastante as conversas com o Tomaz e com o Lorenzo sobre mudanças climáticas e microclimas. Sempre que posso, saio com eles para acompanhá-los em atividades de campo e nisso tenho notado que em boa parte do litoral as chuvas trouxeram um verde que eu não via há muito tempo. Não aqui nessa faixa do litoral. E isso até nos alegra, pois dá início a um novo ciclo de recuperação dos sistemas.

Outro fato que está até me deixando feliz com esse tempo molhado, é a alegria estampada nos aldeões por onde passamos. Há um clima de bonança em cada povoamento. Há famílias inteiras preparando a terra e plantando esperanças.

RETRATOS DA IMBECILIDADE

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Por Leco Schain -

O que leva um ser humano a "caçar" um Grande Branco?

Idiotice, imbecilidade, falta de respeito, instinto criminoso e eu poderia continuar listando aqui dezenas de adjetivos.

É para lamentar que indivíduos persigam os tubarões, ignorando o fato de que essas maravilhas caminham para o desaparecimento. Ver essas imagens é revoltante!

VIDA BOA. DOS OUTROS, CLARO

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Por Leco Schain - 
 
Não faz uma semana e estávamos aqui conversando com o pessoal da Ambiental sobre os nossos trabalhos. Eles em terra e nós no mar. Depois de algumas comparações o Cabo Barros nos olha e diz uma frase que sempre ouvimos: "Trabalhão bom esse de vocês. Sol, praia, por do sol no horizonte... e preocupação: zero!" Sorrimos para não perdermos a amizade e mudamos de assunto. 

Essa é a imagem não apenas do Cabo Barros, mas até em casa temos metade dos parentes convencidos de que nossa vida é de muita sombra, água fresca, mergulhos cinematográficos e festas noturnas à moda hawaiiana. Alguns mais atrevidos acrescentam até, surf e cervejas. Ledo engano!

A realidade do nosso trabalho é outra, mais séria, sisuda e algumas vezes um tanto quanto agitada. Hoje enfrentamos isso.

Saímos sob um céu nebuloso, mas nada que o tornasse diferente de tantos céus vistos antes, ontem até estava mais fechado o tempo. Navegamos um par de horas e observávamos o dia transformar-se. O mar encrespou, os ventos sopraram mais fortes e uma chuva pesada começou a cair. Apontamos os nossos narizes e a proa para o continente, mas tomamos a decisão um pouco tarde. Estávamos no meio de uma tempestade.

O clima pesou. Cenhos franzidos, olhares tensos, poucas palavras.

O trawler rangia, balançava, subia, descia, estalava, zunia, batia. Nós eramos jogados ora para a frente, ora para trás e pros lados. Equilíbrio nenhum, era como uma montanha russa. E assim permanecemos por um tempo que não posso precisar. Tudo pareceu eterno, infindável. Não ouvimos uma única palavra... era um silêncio total. Todos esperavam algo ou o quando. Ao cabo de um tempo incerto o balanço diminuía gradativamente e se fez suficientemente menos violento para que alguém começasse a apontar uma providência, outro a reposicionar parte do material espalhado ao nosso redor e mais um soltar suspiro de alívio.

O Trawler vencia o movimento das ondas ainda altas e visualizamos a luz de um farol... ou ao menos isso me pareceu, depois o perfil do continente e uma outra embarcação.

Finalmente o trawler lançou ferros. Pisamos terra firme. Uns se entre-olharam sérios um sorriu, mais um acenou, alguém se benzeu e cada um seguiu seu curso. 

Passamos pelo posto da Ambiental, cumprimentamos como de costume o Cabo Barros, que com certeza deve ter observado que apesar de ensopados, nossos cabelos continuavam de pé!

VIDA FÁCIL. FÁCIL?

Por André Augusto - 

A sequencia de imagens que posto é incrível e serve para acabar de vez com a imagem de que a vida no mar é só diversão.

Estas são imagens verdadeiramente dramáticas e mostram como até mesmo um trawler de pesca com 93 pés,  pode dar um 'passeio' sobre o pior dos mares do Atlântico. Imaginem as viagens que se tem estando à bordo de um trawler de 43 pés. 

Uma das imagens mostra claramente o quanto este barco está abaixo da linha d'água.

Estas são fotos de um trawler escocês, construído na Dinamarca e dispõem de todas as mais recentes tecnologias de pesca e navegação. Elas dão uma idéia do que pode se enfrentar num mar revolto.  Mar esse que nossa equipe acabou por enfrentar. Eles passaram por poucas e boas a bordo do nosso trawler. A coisa foi tão feia que teve gente passando mal. E olha que a equipe é experiente. Estou tentando convencer ao Leco postar  aqui um texto que ele escreveu em seu mural interno. É muito bom e dá uma idéia do que aconteceu no mar hoje cedo.

Gostaria de dar os créditos ao fotógrafo, mas sua identidade não foi revelada no grupo.

Aprecie as fotos e se alguém sabe quem é o fotógrafo, eu vou ficar muito feliz em adicionar a linha de créditos adequada.


Não ficaria surpreso de saber que algum tripulante padeceu de ataque cardíaco...

Fotos do site Oceanlines

SURF E A PRESERVAÇÃO DOS OCEANOS

sábado, 26 de junho de 2010

Por Leco Schain - 
Em meio a tanta gente com discursos preparados sobre proteção à natureza, ao longo dos anos um grupo vem fazendo um trabalho silencioso e constante. Muitas vezes sem alardes e com uma bem vinda discrição.

É o pessoal do Surf.

Nascido no berço dos reis polinésios tendo o seu espírito talhado dentro dos mais profundos oceanos e cultuado por súditos do Planeta inteiro, o surf é o esporte que possibilita o resgate da percepção ambiental dos seus praticantes com a natureza. 

Ao dirigir-se ao mar pela primeira vez qualquer surfista admira o tamanho e a grandiosidade daquela imensidão azul de água salgada e no poder e força das suas ondas que chegam as costas dos continentes sem parar, trazendo e levando a vida.

Quando tocado o pé na água para a prática do esporte inicia-se o processo da reintegração com a natureza através do mar, ou seja, educação ambiental por meio do surf.

A base da relação “homem-mar” se garante devido ao respeito que o surfista cultua pelos oceanos. O seu envolvimento com os meios biológicos cumpre um caminho de retorno à natureza, desta maneira esse processo começa a ser intenso e misterioso, uma relação de reverência e compreensão.

Os surfistas se percebem como membros de uma comunidade que se funde com a natureza e que devem respeitá-la para garantir a permanência da cultura do surf sobre a terra.
Trecho de texto escrito para o Ecobservatório

PRESERVAR E CONSERVAR

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Por André Augusto -

Você sabia que, apesar de serem utilizados amplamente como sinônimos, preservação e conservação são conceitos distintos? 

 O preservacionismo e o conservacionismo são correntes ideológicas que surgiram no fim do século XIX, nos Estados Unidos. Com posicionamento contra o desenvolvimentismo - uma concepção na qual defende o crescimento econômico a qualquer custo, desconsiderando os impactos ao ambiente natural e o esgotamento de recursos naturais – estas duas se contrapõem no que se diz respeito à relação entre o meio ambiente e a nossa espécie. 

O preservacionismo, aborda a proteção da natureza independentemente de seu valor econômico e/ou utilitário, apontando o homem como o causador da quebra deste “equilíbrio”. De caráter explicitamente protetor, propõe a criação de santuários, intocáveis, sem sofrer interferências relativas aos avanços do progresso e sua consequente degradação.

O conservacionismo, contempla o amor à natureza, mas aliado ao seu uso racional e manejo criterioso pela nossa espécie, executando um papel de gestor e parte integrante do processo. Podendo ser identificado como o meio-termo entre o preservacionismo e o desenvolvimentismo, o pensamento conservacionista caracteriza a maioria dos movimentos ambientalistas, e é alicerce de políticas de desenvolvimento sustentável, que são aquelas que buscam um modelo de desenvolvimento que garanta a qualidade de vida hoje, mas que não destrua os recursos necessários às gerações futuras.

Tais discussões começaram a ter espaço em nosso país apenas em meados da década de setenta, com a criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA, quase vinte anos depois. Em razão de a temática ambiental ter sido incorporada em nosso dia a dia apenas nas últimas décadas, tais termos relativamente novos acabam sendo empregados sem muitos critérios – mesmo por profissionais como biólogos, pedagogos, jornalistas e políticos. Prova disso é que a própria legislação brasileira, que nem sempre considera uso correto destes termos, atribui a proteção integral e “intocabilidade” à preservação; e conservação dos recursos naturais, com a utilização racional, garantindo sua sustentabilidade e existência para as futuras gerações, à conservação.
Fonte: Mundo Ambiental

NAVEGANDO FINALMENTE

domingo, 20 de junho de 2010

Por Leco Schain -

Sistema normalizado. Finalmente a gloriosa NET nos garante um sinal estável e a não menos honorável turma de curiosos da equipe conseguiu fazer com que os PC's Windows conversem com os Linux.

Enquanto estivemos 'fora do ar', o trabalho aqui na base se deu de maneira normal e de forma constante. De modo que os nossos planos para o mês de maio atingiram as metas.

Junho iniciou-se com a sombra da Copa da Africa do Sul, com a temporada de temporais e do clima inconstante nesses lados do Atlântico. O mês também marcou a chegada de uma nova equipe de apoio e da nova tripulação do barco.

Enfim, temos a fortuna de podermos continuar sempre.

RETOMAR OS TRABALHOS

sábado, 19 de junho de 2010

Por André Augusto -

Após passarmos um longo e estressante período fora do ar devido a problemas sérios no servidor, estamos quase prontos para retomar nossas atividades aqui no Oceanos. O básico do nosso site retornou e só falta atualizarmos algumas estações para todos os membros possam postar.

Contribuiu também para esse período de 'mordaças' o descaso da nossa operadora de acesso à internet, serviço que deixa muito a desejar e prestado de forma amadora e irresponsável.

Mas isso, deixamos no passado e tocamos o barco. O presente é o que importa.

Abraços e nossas sinceras desculpas.

CONEXÃO REESTABELECIDA

terça-feira, 25 de maio de 2010

Por Leco Schain -

Hoje foi reestabelecido o nosso sinal. Depois de dias sem conexão, voltamos a ter acesso à internet.

Para já, com a disponibilidade de nossos novos PC's com a plataforma Linux. São duas as distribuições escolhidas: Ubuntu 10.04 e Linux Mint 9.

PROBLEMAS TÉCNICOS

sábado, 15 de maio de 2010

Apresentamos nossas desculpas pela não atualização do nosso Blog nos últimos dias.

Isso se dá devido a pane geral em nossa conexão. Esperamos para breve o reparo técnico, para que assim possamos voltar à atualização diária desse sítio.

Agradecemos a compreensão de todos.

PARA DESGOSTO DO BILL GATES

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Por André Augusto - 

A estrutura da base cresce e isso é muito bom. Melhora o rendimento, aparecem resultados muito mais rapidamente e até o comprometimento de todos se eleva.

Algumas políticas passam a ser adotadas e implementadas quase que de imediato e outras demandarão um pouco de tempo para adaptações. É o caso da adoção do Software Livre nas máquinas utilizadas na base. Como a maioria está adaptada ao uso do Windows, a migração para a plataforma Linux vai trazer uma série de estudos e buscas por softwares que se adaptem aos trabalhos realizados. Não vou negar que gerou narizes torcidos (como fala o Leco).

UM HOMEM DOENTE

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Por Hugo Medeiros - 

Dos seis doentes na base, seis são homens. Prato cheio para as observações do trio Luluzinha da equipe. Na hora do almoço, onde nenhum dos seis sequer olhou para a mesa, a Geyse teceu observações sobre a "fraqueza masculina" no tocante a enfermidades.

Fingi que nem ouvi, empurrei o termômetro no canto da boca e saí de fininho. Agora a pouco ela me manda um e-mail...

Vejam a pérola: "Os homens são maricas quando estão com gripe"

"Pachos na testa, terço na mão
Uma botija, chá de limão
Zaragotoas, Vinho com mel e 3 aspirinas
Creme na pele... Dói-me a garganta!
Chamo a mulher: Ai Lurdes, Lurdes... Que vou morrer, mede-me a febre, olha-me a goela
Cala os meninos, fecha a janela
Não quero canja... nem a salada
Ai Lurdes, Lurdes, não vales nada
Se tu sonhasses como me sinto! Já vejo a morte nunca te minto...
Já vejo o inferno, chamas e diabos... Anjos estranhos, cornos e rabos. Vejo os demónios nas suas danças
Tigres sem litras, bodes de tranças

Choros de coruja, risos de grilo, ai Lurdes, Lurdes... que foi aquilo?
Não é chuva, no meu postigo, ai Lurdes, Lurdes fica comigo

Não é o vento a cirandar, nem são as vozes que vêm do mar
Não é o pingo de uma torneira
Põe-me a santinha á cabeceira

Compõe-me a colcha, fala ao prior
Pousa o Jesus no cobertor
Chama o doutor, passa a chamada.. Ai Lurdes, Lurdes nem dás por nada

Faz-me tisanas e pão de ló. Não te levantes, que fico só
Aqui sozinho a apodrecer! Ai Lurdes, Lurdes... Que vou morrer"


Outra dessa e desencadeio a Guerra dos Sexos!

Texto original de Miguel Carvalho - Foto: Anne Mychelly

E O CLIMA MUDA

Por André Augusto - 

Chove desde ontem.

Essa mudança inesperada do tempo nos fez alterar as diversas rotinas. Muitos dos nossos trabalhos dependem de boas condições de tempo. Por exemplo: o pessoal do barco não sai em tempo instável.

Já o pessoal de terra, acabou saindo para monitorar a faixa costeira, mais precisamente nas desembocaduras dos pequenos córregos, que com as chuvas costumam carregar grande quantidade de sedimentos. Fato que contribui para assorear as lagunas.

Para completar o quadro, amanhecemos com seis membros fortemente gripados. Tem gente de cama e outros aos espirros na base. Nossa primeira atividade diária hoje, foi a visita em massa ao serviço de pronto atendimento. Todos foram examinados, medicados e aconselhados ao repouso e ingestão de líquidos.

MAR DE ESPIRROS


Por Leco Schain - 

Estou no estaleiro...

Apesar de receber a dose da vacina, por insistência do Temporão, estou gripado. Aliás, muito gripado.

Não falta mais nada para me deixar de mal humor. Odeio ficar sem fazer nada, detesto ver a equipe em ação e eu cá, de molho, só observando, fazendo serviços burocráticos.

O chato mesmo são os constantes espirros e o consumo de lenços...

NOVAS PERSPECTIVAS

domingo, 2 de maio de 2010

Por André Augusto - 

Com o tempo passando as nossas atividades vão se solidificando e o ânimo geral se eleva.

Todo o planejamento do mês já está em execução e os primeiros resultados do trabalho do Octávio começam a chegar ao nosso conhecimento.

ÁGUAS AQUECIDAS: PERIGO!

Por Leco Schain -

São seis horas e quinze minutos da noite de domingo e os termômetros mentem descaradamente: 28° é o que apontam. É brincadeira! Se fosse isso eu estaria de casaca de lã! Ou quebraram todos, ou há algo de errado com o micro-clima da base.

Brincadeiras à parte, o dia foi de um calor acima do comum o que nos preocupa, pois a temperatura das pequenas lagunas da faixa norte do litoral não receberam água em quantidade considerável, então estão muito acima do normal e já há proliferação de algas, deixando-as esverdeadas, impróprias para consumo e inadequadas para a procriação.

Vale lembrar que elas são grandes berçários de pequenos peixes, crustáceos, base da alimentação de muitas espécies.

Continuaremos monitorando a região.

NOSSA EQUIPE CRESCE

Por André Augusto -

Recebemos com alegria a notícia de que mais dois membros se juntarão à nossa equipe. Um deles é nosso conhecido, pois esteve conosco na "temporada" julho 2009. Trata-se do Tomás Moraes, que desenvolve trabalhos e estudos científicos da vida das plantas e algas. Seu foco será o crescimento, o desenvolvimento e metabolismo, além da reprodução, doenças e evolução da vida das plantas de ambiente costeiro.

Apesar de muitos chamarem-no de botânico, para nós é um biólogo vegetal.

O outro membro é geógrafo. Trata-se do segundo estrangeiro a se juntar à nós (considerando o Leco mais israelita que brasileiro), é o colombiano Lorenzo Chavarriaga, que inicialmente desenvolverá pesquisas por um período de seis meses na área da climatologia e geografia física geral. Com as mudanças climáticas que temos verificado nas últimas décadas, principalmente o aquecimento global, a climatologia tornou-se ainda mais importante. Esta ciência oferece dados capazes de sinalizar para o aumento ou diminuição das temperaturas em nosso planeta e consequentemente nos dará ferramentas para outros estudos no campo da preservação, conservação e manejo.

Que sejam bem vindos! 

BIODIVERSIDADE SOB MAIS AMEAÇAS


Por André Augusto -

De acordo com o Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas, desde 1970 as populações de fauna sofreram 30% de redução, a área de mangues e gramas marinhas foi reduzida em 20% e a cobertura de corais vivos em 40%.

“Nossa análise mostra que os governos falharam no cumprimento dos compromissos assumidos em 2002”, disse, em nota distribuida pela ONG Conservação Internacional, o principal autor do estudo, Stuart Butchart, cientista do Centro de Monitoramento da Conservação Mundial do Programa do Meio Ambiente da ONU e da ONG BirdLife International. “A velocidade da perda da biodiversidade é a mais rápida já evidenciada e há pouco progresso na redução das pressões sobre as espécies, habitats e ecossistemas”, completa.

Delegações de praticamente todos os países do mundo se reunirão em outubro deste ano para em Nagoya, no Japão, para a 10a Conferência das Partes da Convenção de Diversidade Biológica, onde discutirão novas metas para a proteção da biodiversidade.

Teremos os mesmos blá bla blas de Copenhagen? 
 

2009 ·Oceanos by TNB