Um Estranho No Ninho

Um Estranho No Ninho
Um papagaio de pirata cheio de dentes, que provocou um mistério

Biodiversidade ameaçada

Biodiversidade ameaçada
O ano internacional da biodiversidade, 2010, não é até agora um momento de boas notícias. O que esperar?

Orcas. Assassinas Ou Vitimas?

Orcas. Assassinas Ou Vitimas?
TV Oceanos. No Discovery Channel o documentário fascinante sobre essa bela criatura

Toda a força do Atlântico

Toda a força do Atlântico
O mar e suas facetas. Viver no mar nem sempre é fácil e agradável

HIPOPÓTAMO PIGMEU

terça-feira, 20 de julho de 2010

O hipopótamo-pigmeu (Hexaprotodon liberiensis) está entre as 564 espécies que entram dentro da nova definição de animais incomuns. O projeto Edge, da Sociedade Zoológica de Londres, vai se concentrar em cem.  

Imagem: Zoological Society of London

Da BBC Brasil

TRISTE FIM

O golfinho branco do rio Yangtzé (Lipotes vexillifer) é o cetáceo mais raro do mundo. Segundo pesquisadores, podem restar apenas 13 indivíduos na natureza. A espécie teria se diferenciado dos botos do rio Amazonas há cerca de 20 milhões de anos.  

Imagem: Stephen Leatherwood

Da BBC Brasil

RARIDADE... ESPERANÇA

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Por Leco Schain - 

Em notícia do UOL.

O lóris-delgado-vermelho ou lóris-delgado-da-Planicie-Horton (Loris tardigradus nycticeboides) é tão raro que se acreditava extinto. Esta imagem é seu primeiro registro fotográfico. 

O mamífero de 20 centímetros de comprimento foi fotografado nas florestas montanhosas da parte central do Sri Lanka por pesquisadores da Sociedade Zoológica de Londres. 

O animal pertence a uma de duas subespécies de lóris-delgado-vermelho, ambas ameaçadas pela perda de hábitat.
Seus grandes olhos lhe dão excelente visão noturna, o que lhe permite caçar insetos no escuro.
Os lóris são primatas, como humanos e macacos, mas pertencem a um grupo mais primitivo, chamado de pró-símios.

Foto BBC Brasil

VIVENDO E APRENDENDO

domingo, 18 de julho de 2010

Por Willie Tedesco -

Depois de muito tempo volto a postar no Oceanos. Andei muito ocupado em junho e julho. É que saio de férias no final desse mês e pretendo deixar todas as minhas atividades bem adiantadas, de maneira que o Hugo e o Marcelo, que assumirão meu posto, possam ficar tranquilos e só fazer a manutenção básica.

Nesse período eu acabo percebendo como o tempo passa rápido. Faz um ano que eu estou aqui, já se passou um Natal, um Ano Novo, um Carnaval e uma Páscoa. É muito tempo e muita experiencia adquirida, não só na minha área, mas também acumulativa, já que acabamos nos envolvendo com o trabalho do outro e a troca de informações é constante. Hoje eu sei muito mais do ambiente marinho do que ao sair da faculdade.

Mas eu acho que aprendi muito mais no viver. Estar aqui, numa região nova e com uma realidade bem diferente da que sempre vivi me dá a oportunidade de conhecer muito mais das pessoas, dos costumes e da maneira de encarar a vida. Com certeza mudei bastante e espero mudar ainda mais.

Foto - Natura

RUIM PARA QUEM?

sábado, 17 de julho de 2010

Por Leco Schain -

E continuamos mais do que nunca a depender dos humores do tempo. Esse mês os nossos trabalhos arrastam-se morosamente em virtude das condições meteorológicas. Normalmente temos tido dias em que navegar se faz um risco. Creio que desde a data em que me juntei a equipe, tem sido esse período o que mais passei em terra. Também vejo que acabei virando assíduo frequentador de sites meteorológicos. Tanto, que o pessoal anda me chamando de: "o moço do tempo".

Nesses dias temos nos dedicado a atividades outras e até enveredado por caminhos nunca antes trilhados e isso é bom. Tem me enriquecido bastante as conversas com o Tomaz e com o Lorenzo sobre mudanças climáticas e microclimas. Sempre que posso, saio com eles para acompanhá-los em atividades de campo e nisso tenho notado que em boa parte do litoral as chuvas trouxeram um verde que eu não via há muito tempo. Não aqui nessa faixa do litoral. E isso até nos alegra, pois dá início a um novo ciclo de recuperação dos sistemas.

Outro fato que está até me deixando feliz com esse tempo molhado, é a alegria estampada nos aldeões por onde passamos. Há um clima de bonança em cada povoamento. Há famílias inteiras preparando a terra e plantando esperanças.

RETRATOS DA IMBECILIDADE

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Por Leco Schain -

O que leva um ser humano a "caçar" um Grande Branco?

Idiotice, imbecilidade, falta de respeito, instinto criminoso e eu poderia continuar listando aqui dezenas de adjetivos.

É para lamentar que indivíduos persigam os tubarões, ignorando o fato de que essas maravilhas caminham para o desaparecimento. Ver essas imagens é revoltante!

VIDA BOA. DOS OUTROS, CLARO

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Por Leco Schain - 
 
Não faz uma semana e estávamos aqui conversando com o pessoal da Ambiental sobre os nossos trabalhos. Eles em terra e nós no mar. Depois de algumas comparações o Cabo Barros nos olha e diz uma frase que sempre ouvimos: "Trabalhão bom esse de vocês. Sol, praia, por do sol no horizonte... e preocupação: zero!" Sorrimos para não perdermos a amizade e mudamos de assunto. 

Essa é a imagem não apenas do Cabo Barros, mas até em casa temos metade dos parentes convencidos de que nossa vida é de muita sombra, água fresca, mergulhos cinematográficos e festas noturnas à moda hawaiiana. Alguns mais atrevidos acrescentam até, surf e cervejas. Ledo engano!

A realidade do nosso trabalho é outra, mais séria, sisuda e algumas vezes um tanto quanto agitada. Hoje enfrentamos isso.

Saímos sob um céu nebuloso, mas nada que o tornasse diferente de tantos céus vistos antes, ontem até estava mais fechado o tempo. Navegamos um par de horas e observávamos o dia transformar-se. O mar encrespou, os ventos sopraram mais fortes e uma chuva pesada começou a cair. Apontamos os nossos narizes e a proa para o continente, mas tomamos a decisão um pouco tarde. Estávamos no meio de uma tempestade.

O clima pesou. Cenhos franzidos, olhares tensos, poucas palavras.

O trawler rangia, balançava, subia, descia, estalava, zunia, batia. Nós eramos jogados ora para a frente, ora para trás e pros lados. Equilíbrio nenhum, era como uma montanha russa. E assim permanecemos por um tempo que não posso precisar. Tudo pareceu eterno, infindável. Não ouvimos uma única palavra... era um silêncio total. Todos esperavam algo ou o quando. Ao cabo de um tempo incerto o balanço diminuía gradativamente e se fez suficientemente menos violento para que alguém começasse a apontar uma providência, outro a reposicionar parte do material espalhado ao nosso redor e mais um soltar suspiro de alívio.

O Trawler vencia o movimento das ondas ainda altas e visualizamos a luz de um farol... ou ao menos isso me pareceu, depois o perfil do continente e uma outra embarcação.

Finalmente o trawler lançou ferros. Pisamos terra firme. Uns se entre-olharam sérios um sorriu, mais um acenou, alguém se benzeu e cada um seguiu seu curso. 

Passamos pelo posto da Ambiental, cumprimentamos como de costume o Cabo Barros, que com certeza deve ter observado que apesar de ensopados, nossos cabelos continuavam de pé!

VIDA FÁCIL. FÁCIL?

Por André Augusto - 

A sequencia de imagens que posto é incrível e serve para acabar de vez com a imagem de que a vida no mar é só diversão.

Estas são imagens verdadeiramente dramáticas e mostram como até mesmo um trawler de pesca com 93 pés,  pode dar um 'passeio' sobre o pior dos mares do Atlântico. Imaginem as viagens que se tem estando à bordo de um trawler de 43 pés. 

Uma das imagens mostra claramente o quanto este barco está abaixo da linha d'água.

Estas são fotos de um trawler escocês, construído na Dinamarca e dispõem de todas as mais recentes tecnologias de pesca e navegação. Elas dão uma idéia do que pode se enfrentar num mar revolto.  Mar esse que nossa equipe acabou por enfrentar. Eles passaram por poucas e boas a bordo do nosso trawler. A coisa foi tão feia que teve gente passando mal. E olha que a equipe é experiente. Estou tentando convencer ao Leco postar  aqui um texto que ele escreveu em seu mural interno. É muito bom e dá uma idéia do que aconteceu no mar hoje cedo.

Gostaria de dar os créditos ao fotógrafo, mas sua identidade não foi revelada no grupo.

Aprecie as fotos e se alguém sabe quem é o fotógrafo, eu vou ficar muito feliz em adicionar a linha de créditos adequada.


Não ficaria surpreso de saber que algum tripulante padeceu de ataque cardíaco...

Fotos do site Oceanlines
 

2009 ·Oceanos by TNB