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QUO VADIS

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Por Vinícius Pascoal -

Com os trabalhos de abril encerrados, a equipe se debruça sobre o planejamento de maio, é a fase de prancheamento, como fala o gaúcho. Então nesses dias a mesa do alpendre está sempre ocupada por blocos de anotações, mapas e planilhas de custo. Fazer uma refeição ali é impossível, então todo mundo se dirige para a mesa da sala de jantar que nunca comportou toda a equipe original, que dirá com essa nova leva de pesquisadores e visitantes.

Ninguém aceita turnos pela manhã, não adianta insistir. O jeito é então se adaptar e participar da cena que lembra o Coliseu de Roma. Uma visão de tumulto, não de guerra. É uma balburdia gentil, se é que eu posso falar isso.

Hoje foi assim. Uma loucura às sete da manhã para um simples café. Passar o pão para alguém é quase uma agressão, pois o nariz do vizinho de mesa será acertado com a gentileza pro outro; meus ombros estavam colados aos do Bruno e aos da Liz, logo, nem pensar em usar garfo e faca. Mas o pior não é outra coisa senão o falatório e a confusão causada por isso. Tem momento que ninguém ouve ninguém, que se passa o leite desnatado da Geyse para o Willie que detesta coisas light, que se enfia o queijo com bacon e ovos no pão do Leco que é judeu, que se serve café com leite como se fosse o achocolatado do Hugo. Então, tudo que passou na sua cara, retorna até achar o destinatário e um mar de protestos invade o ambiente. Ninguém, porem, se irrita, só riem da confusão e comem como se nada daquilo tivesse acontecido.

Essa loucura dura quase uma hora. Essa loucura nos faz mais próximos. Essa loucura faz com que nenhum de nós pense estar em outra “família compulsória”.

2 comentários:

André Augusto disse...

E eu adoro essa loucura!

29 de abril de 2010 às 09:50
Leco disse...

Adoravel balbúrdia.

29 de abril de 2010 às 10:43
 

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