HIPOPÓTAMO PIGMEU
In Animais, In Consciência, In Ecologia, In Meio Ambiente, In Terraterça-feira, 20 de julho de 2010
RARIDADE... ESPERANÇA
In Animais, In Campanhas, In Consciência, In Ecologia, In Meio Ambientesegunda-feira, 19 de julho de 2010
Por Leco Schain -
Em notícia do UOL.
O lóris-delgado-vermelho ou lóris-delgado-da-Planicie-Horton (Loris tardigradus nycticeboides) é tão raro que se acreditava extinto. Esta imagem é seu primeiro registro fotográfico.
O mamífero de 20 centímetros de comprimento foi fotografado nas florestas montanhosas da parte central do Sri Lanka por pesquisadores da Sociedade Zoológica de Londres.
O animal pertence a uma de duas subespécies de lóris-delgado-vermelho, ambas ameaçadas pela perda de hábitat.
Seus grandes olhos lhe dão excelente visão noturna, o que lhe permite caçar insetos no escuro.
Os lóris são primatas, como humanos e macacos, mas pertencem a um grupo mais primitivo, chamado de pró-símios.
Foto BBC Brasil
VIVENDO E APRENDENDO
In Amigos, In Educação, In Projetos, In Trabalho, In Vidadomingo, 18 de julho de 2010
Por Willie Tedesco -
Depois de muito tempo volto a postar no Oceanos. Andei muito ocupado em junho e julho. É que saio de férias no final desse mês e pretendo deixar todas as minhas atividades bem adiantadas, de maneira que o Hugo e o Marcelo, que assumirão meu posto, possam ficar tranquilos e só fazer a manutenção básica.
Nesse período eu acabo percebendo como o tempo passa rápido. Faz um ano que eu estou aqui, já se passou um Natal, um Ano Novo, um Carnaval e uma Páscoa. É muito tempo e muita experiencia adquirida, não só na minha área, mas também acumulativa, já que acabamos nos envolvendo com o trabalho do outro e a troca de informações é constante. Hoje eu sei muito mais do ambiente marinho do que ao sair da faculdade.
Mas eu acho que aprendi muito mais no viver. Estar aqui, numa região nova e com uma realidade bem diferente da que sempre vivi me dá a oportunidade de conhecer muito mais das pessoas, dos costumes e da maneira de encarar a vida. Com certeza mudei bastante e espero mudar ainda mais.
Depois de muito tempo volto a postar no Oceanos. Andei muito ocupado em junho e julho. É que saio de férias no final desse mês e pretendo deixar todas as minhas atividades bem adiantadas, de maneira que o Hugo e o Marcelo, que assumirão meu posto, possam ficar tranquilos e só fazer a manutenção básica.
Nesse período eu acabo percebendo como o tempo passa rápido. Faz um ano que eu estou aqui, já se passou um Natal, um Ano Novo, um Carnaval e uma Páscoa. É muito tempo e muita experiencia adquirida, não só na minha área, mas também acumulativa, já que acabamos nos envolvendo com o trabalho do outro e a troca de informações é constante. Hoje eu sei muito mais do ambiente marinho do que ao sair da faculdade.
Mas eu acho que aprendi muito mais no viver. Estar aqui, numa região nova e com uma realidade bem diferente da que sempre vivi me dá a oportunidade de conhecer muito mais das pessoas, dos costumes e da maneira de encarar a vida. Com certeza mudei bastante e espero mudar ainda mais.
Foto - Natura
RUIM PARA QUEM?
In Chuva, In Clima, In Grupo, In Meio Ambiente, In Projetos, In Temperaturas, In Terrasábado, 17 de julho de 2010
Por Leco Schain -
E continuamos mais do que nunca a depender dos humores do tempo. Esse mês os nossos trabalhos arrastam-se morosamente em virtude das condições meteorológicas. Normalmente temos tido dias em que navegar se faz um risco. Creio que desde a data em que me juntei a equipe, tem sido esse período o que mais passei em terra. Também vejo que acabei virando assíduo frequentador de sites meteorológicos. Tanto, que o pessoal anda me chamando de: "o moço do tempo".
Nesses dias temos nos dedicado a atividades outras e até enveredado por caminhos nunca antes trilhados e isso é bom. Tem me enriquecido bastante as conversas com o Tomaz e com o Lorenzo sobre mudanças climáticas e microclimas. Sempre que posso, saio com eles para acompanhá-los em atividades de campo e nisso tenho notado que em boa parte do litoral as chuvas trouxeram um verde que eu não via há muito tempo. Não aqui nessa faixa do litoral. E isso até nos alegra, pois dá início a um novo ciclo de recuperação dos sistemas.
Outro fato que está até me deixando feliz com esse tempo molhado, é a alegria estampada nos aldeões por onde passamos. Há um clima de bonança em cada povoamento. Há famílias inteiras preparando a terra e plantando esperanças.
RETRATOS DA IMBECILIDADE
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Por Leco Schain -
O que leva um ser humano a "caçar" um Grande Branco?
Idiotice, imbecilidade, falta de respeito, instinto criminoso e eu poderia continuar listando aqui dezenas de adjetivos.
É para lamentar que indivíduos persigam os tubarões, ignorando o fato de que essas maravilhas caminham para o desaparecimento. Ver essas imagens é revoltante!
O que leva um ser humano a "caçar" um Grande Branco?
Idiotice, imbecilidade, falta de respeito, instinto criminoso e eu poderia continuar listando aqui dezenas de adjetivos.
É para lamentar que indivíduos persigam os tubarões, ignorando o fato de que essas maravilhas caminham para o desaparecimento. Ver essas imagens é revoltante!
VIDA BOA. DOS OUTROS, CLARO
In Amigos, In Barco, In Chuva, In Clima, In Mar, In Trabalho, In Vidasexta-feira, 2 de julho de 2010
Não faz uma semana e estávamos aqui conversando com o pessoal da Ambiental sobre os nossos trabalhos. Eles em terra e nós no mar. Depois de algumas comparações o Cabo Barros nos olha e diz uma frase que sempre ouvimos: "Trabalhão bom esse de vocês. Sol, praia, por do sol no horizonte... e preocupação: zero!" Sorrimos para não perdermos a amizade e mudamos de assunto.
Essa é a imagem não apenas do Cabo Barros, mas até em casa temos metade dos parentes convencidos de que nossa vida é de muita sombra, água fresca, mergulhos cinematográficos e festas noturnas à moda hawaiiana. Alguns mais atrevidos acrescentam até, surf e cervejas. Ledo engano!
A realidade do nosso trabalho é outra, mais séria, sisuda e algumas vezes um tanto quanto agitada. Hoje enfrentamos isso.
Saímos sob um céu nebuloso, mas nada que o tornasse diferente de tantos céus vistos antes, ontem até estava mais fechado o tempo. Navegamos um par de horas e observávamos o dia transformar-se. O mar encrespou, os ventos sopraram mais fortes e uma chuva pesada começou a cair. Apontamos os nossos narizes e a proa para o continente, mas tomamos a decisão um pouco tarde. Estávamos no meio de uma tempestade.
O clima pesou. Cenhos franzidos, olhares tensos, poucas palavras.
O trawler rangia, balançava, subia, descia, estalava, zunia, batia. Nós eramos jogados ora para a frente, ora para trás e pros lados. Equilíbrio nenhum, era como uma montanha russa. E assim permanecemos por um tempo que não posso precisar. Tudo pareceu eterno, infindável. Não ouvimos uma única palavra... era um silêncio total. Todos esperavam algo ou o quando. Ao cabo de um tempo incerto o balanço diminuía gradativamente e se fez suficientemente menos violento para que alguém começasse a apontar uma providência, outro a reposicionar parte do material espalhado ao nosso redor e mais um soltar suspiro de alívio.
O Trawler vencia o movimento das ondas ainda altas e visualizamos a luz de um farol... ou ao menos isso me pareceu, depois o perfil do continente e uma outra embarcação.
Finalmente o trawler lançou ferros. Pisamos terra firme. Uns se entre-olharam sérios um sorriu, mais um acenou, alguém se benzeu e cada um seguiu seu curso.
Passamos pelo posto da Ambiental, cumprimentamos como de costume o Cabo Barros, que com certeza deve ter observado que apesar de ensopados, nossos cabelos continuavam de pé!
Passamos pelo posto da Ambiental, cumprimentamos como de costume o Cabo Barros, que com certeza deve ter observado que apesar de ensopados, nossos cabelos continuavam de pé!
VIDA FÁCIL. FÁCIL?
Por André Augusto -
A sequencia de imagens que posto é incrível e serve para acabar de vez com a imagem de que a vida no mar é só diversão.
Estas são imagens verdadeiramente dramáticas e mostram como até mesmo um trawler de pesca com 93 pés, pode dar um 'passeio' sobre o pior dos mares do Atlântico. Imaginem as viagens que se tem estando à bordo de um trawler de 43 pés.
Uma das imagens mostra claramente o quanto este barco está abaixo da linha d'água.
Estas são fotos de um trawler escocês, construído na Dinamarca e dispõem de todas as mais recentes tecnologias de pesca e navegação. Elas dão uma idéia do que pode se enfrentar num mar revolto. Mar esse que nossa equipe acabou por enfrentar. Eles passaram por poucas e boas a bordo do nosso trawler. A coisa foi tão feia que teve gente passando mal. E olha que a equipe é experiente. Estou tentando convencer ao Leco postar aqui um texto que ele escreveu em seu mural interno. É muito bom e dá uma idéia do que aconteceu no mar hoje cedo.
Gostaria de dar os créditos ao fotógrafo, mas sua identidade não foi revelada no grupo.
Aprecie as fotos e se alguém sabe quem é o fotógrafo, eu vou ficar muito feliz em adicionar a linha de créditos adequada.
Não ficaria surpreso de saber que algum tripulante padeceu de ataque cardíaco...
Fotos do site Oceanlines
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